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Visita de Estudo à Central Termoelétrica a Biomassa de Mortágua e à Central Hidroelétrica da Barragem da Aguieira

No dia 16 de janeiro de 2014 a turma do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis e, naturalmente, no âmbito do seu curso, realizou uma visita de estudo à Central Termoelétrica a Biomassa de Mortágua e à Central Hidroelétrica da Barragem da Aguieira.

O Grupo EDP Produção explora estas duas Centrais que centram o seu objetivo principal na produção de energia, a termoelétrica através da biomassa e a hidroelétrica através da água na Barragem da Aguieira.

Na primeira Central visitada foram-nos apresentados como objetivos a valorização do elevado potencial energético de Portugal ao nível dos resíduos florestais com a consequente contribuição para a diminuição do risco de incêndios, preservando a floresta e, contribuir para o aumento do emprego e consequente fixação de populações numa zona em que o êxodo rural é uma realidade preocupante.

Portugal apresenta, a nível energético, uma elevada dependência externa e uma reduzida diversificação de fontes de energia primária, dispondo, contrariamente ao que se passa com os recursos energéticos fósseis, de um apreciável potencial bruto em recursos energéticos renováveis, como é o caso da biomassa em geral, e dos recursos florestais em particular. Por curiosidade, a zona centro de Portugal, apresentando uma densa mancha florestal, produz anualmente uma valor estimado em 480 mil toneladas (peso seco) de resíduos florestais.

À tarde, a Barragem da Aguieira, iniciada a sua construção em 1972, aguardava-nos de forma imponente. Nela entramos percorrendo o seu interior e acompanhando o seu processo na produção de energia. Este empreendimento de fins múltiplos Aguieira-Raiva-Fronhas, inserido no Plano Geral de Aproveitamento Hidráulico da Bacia do Mondego, situa-se no denominado médio Mondego numa triangulação com vórtices em Santa Comba Dão, Penacova e Arganil.

Deste Plano destacam-se os seguintes objetivos: a produção de energia elétrica; a regularização de caudais líquidos e de caudais sólidos; a regulação do regadio; o abastecimento sustentado de água para consumo humano; o incremento de atividades de turismo e lazer; assim como, o desenvolvimento das vias de comunicação em toda a região.
Uma avaliação bastante positiva, pela aprendizagem e pelo ver e sentir in loco toda a dinâmica destas Centrais de produção de energia.

Fátima Lucas

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